Retábulo (fragmento): Menino Atlante
Anexos
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Miniatura
Número de registro
065
Denominação
Retábulo (fragmento): Menino Atlante
Autor
Classificação
Resumo Descritivo
Fragmento de retábulo, identificado como menino atlante, confeccionado em madeira (cedro) entalhada e dourada. Peça com a parte posterior lisa para encaixe no retábulo. Apresenta parte superior composta por cimalha quadrangular com friso denticulado. Parte central do objeto com representação de figura de anjo, desnudo, representado de corpo inteiro e roliço, agachado, em posição frontal. Apresenta rosto redondo, cabelos curtos estriados e esvoaçantes, testa curta, olhos amendoados, nariz arrebitado, bochechas proeminentes, boca pequena cerrada e queixo duplo. Tem seus braços flexionados e voltados para cima, segurando o ornato com as duas mãos, tendo seu braço esquerdo mais à frente. Apresenta representação de tecido drapeado envolto na cintura, além de sua perna esquerda flexionada com o pé escondido sob folha de acanto, esta ladeada por volutas, na parte inferior do objeto, e sua perna direita flexionada com o pé aparente. Atrás do anjo, representação de panejamento em relevo. Parte posterior da peça lisa, em tábua lisa vertical.
Altura (cm)
59
Largura (cm)
33
Profundidade (cm)
30
Material
Técnica
Local de produção
Data de produção
Temas
Arquitetura Religiosa | Barroco | Brasil | Minas Gerais | Século XIX | Século XVIII
Conjunto com n°
66 | 67
Características Iconográficas/Ornamentais
Ornatos: volutas, folha de acanto, figura de anjo
Características Estilísticas
Peça de manufatura erudita, com características do estilo barroco, desenvolvido na região de Minas Gerais no século XVIII.
Características técnicas
Objeto confeccionado em madeira entalhada e dourada, com ornamentação central em figura de anjo, desnudo, segurando estrutura decorada com volutas.
Referências Bibliográficas/Arquivísticas
MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 78-79: “cariátide. S.f. Na arquitetura da Grécia antiga, estátua feminina que servia de coluna de sustentação das arquitraves, como as célebres cariátides do Eréction, de Atenas. O nome vem da região de Cária (Ásia Menor), cujos habitantes tomaram o partido dos persas por ocasião da invasão da Grécia por Dario, reduzidos à escravidão pelos gregos vitoriosos, estes passaram a representar, em obras arquitetônicas, as mulheres dominadas sustentando grandes pesos. A designação estendeu a qualquer figura humana destinada ao mesmo fim, em geral em esculturas de grande vigor como p. ex. os atlantes, hercúleas figuras masculinas. No Barroco brasileiro há diversos exemplos de atlantes, em talha, no interior das igrejas; são notáveis os da Igreja de São Francisco, em Salvador (Bahia).