Escultura Religiosa
Anexos
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Miniatura
Número de registro
015
Denominação
Escultura Religiosa
Título
“São Domingo de Gusmão”
Autor
Classificação
Resumo Descritivo
Figura masculina, jovem, imberbe, de pé, em posição frontal, com a cabeça erguida, olhos direcionados para baixo; com ampla tonsura, rodeada por mechas sinuosas de cabelo; boca entreaberta; orelhas pouco destacadas do crânio. Tem o braço direito flexionado à frente, mão de segurar; braço esquerdo estendido lateralmente, mão sustentando um livro fechado; perna direita levemente flexionada, e a esquerda reta, com os pés em ângulo suave, calçados em sapatos arredondados. Vestido em hábito cingido por cinto de fivela com ponta caída; mangas com cogulas e abaixo delas punhos com botões (três na direita e dois na esquerda); escapulário comprido e largo; murça e capuz caído por trás. Base de forma retangular, arredondada nas quinas, com a borda superior chanfrada; possuí sobre a superfície direita os restos de três patas do cachorro que acompanha o santo.
Altura (cm)
62,5
Largura (cm)
26
Profundidade (cm)
22, 0
Material
Local de produção
Data de produção
Características Iconográficas/Ornamentais
Iconografia: SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO (1170-1221): Nobre espanhol, contemporâneo de São Francisco de Assis, fundou a Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, dedicando-se, como devoto à Virgem, à divulgação do Santo Rosário. São Domingos é considerado o maior promotor da reforma eclesiástica do século XIII. Conta-se que a mãe de São Domingos, certa vez, teve a visão de um cão levando uma tocha acesa entre os dentes. O cão significava a vigilância, e a tocha, a palavra de São Domingos que acenderia o amor de Cristo nas almas. São Domingos foi canonizado em 1234. Representado vestindo hábito dominicano – túnica e escapulário brancos, capa e capuz pretos, cores que simbolizam a pureza e a penitência. Seus atributos são um livro, um rio, a igreja em miniatura, uma estrela vermelha, um cão – Domini Canis ou Cão do Senhor, com tocha acesa na boca, um globo e o rosário. Noutras representações, traz às mãos o estandarte com o escudo da Ordem que fundou, e a Cruz de Lorena. (1)
Características Estilísticas
Trata-se de uma boa escultura em terracota, datável da primeira metade do século XVIII, originária do litoral do Rio de Janeiro ou de São Paulo, grandes centros produtores de imagens em terracota.
Características técnicas
Peça em barro modelado e cozido (terracota); parece que tinha policromia. Com furo ao alto da cabeça para encaixe de resplendor.
Referências Bibliográficas/Arquivísticas
CUNHA, Maria José Assunção da Cunha. Iconografia Cristã., Ed. UFOP/ IPAC, Ouro Preto, 1993. Pág. 75