Escultura Religiosa
Anexos
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Miniatura
Número de registro
049
Denominação
Escultura Religiosa
Título
“Santo Antônio de Pádua”
Autor
Classificação
Resumo Descritivo
Figura masculina, jovem, de pé, em posição frontal; cabeça erguida, com olhar direcionado à frente; com tonsura rodeada por mechas negras de cabelo; olhos e sobrancelhas pintadas; tem o braço direito flexionado à frente, mão com dedos fechados, insinuando segurar algo; braço esquerdo também flexionado, com a mão aberta, sustentando um livro fechado, de capa vermelha, sobre o qual se assenta o Menino Jesus. Este nu, em perfil, com a cabeça erguida e olhar dirigido para o santo; os braços flexionados à frente, levando nas mãos uma esfera azul; pernas dobradas, com o pé direito apoiado sobre o esquerdo. O santo tem a perna direita dobrada, e a esquerda reta, e os pés paralelos. Veste um hábito marrom, com túnica e sobre-túnica, cingidas por cordão amarelo, com ponta de três nós pendida à esquerda; capa comprida e capuz caído por trás; calçado por sandália de uma tira. Base de forma elíptica, com a superfície esverdeada, e a lateral preta, com um sulco suave na frente. A imagem encontra alojada em um “Oratório bala” (VER FICHA 279)
Altura (cm)
24
Largura (cm)
10
Profundidade (cm)
± 7,0
Técnica
Local de produção
Data de produção
Características Iconográficas/Ornamentais
Iconografia: Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa (1195-1231) - Maior santo português e, depois de S. Francisco, o franciscano de Maior relevo. Nasceu e foi criado em Lisboa e morreu em Pádua, na Itália. Professou, inicialmente, nos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, em Coimbra. Depois, impressionado com a sorte e martírio dos santos franciscanos Mártires de Marrocos, que teria conhecido em Coimbra, fez-se franciscano, adotando o nome de Antônio. Destacou-se como pregador e taumaturgo, ainda em vida. Ensinou teologia em Bolonha e pregou contra as heresias no sul da França. Fixou-se em Pádua, na Itália, onde veio a falecer, sendo canonizado um ano depois. Sua festa é celebrada a 13 de junho. Geralmente representado como jovem trajando o hábito franciscano, franzido à cintura por um cordão com três nós (simbolizando obediência, castidade e pobreza). Tem como atributos o crucifixo florido, um lírio, símbolo da pureza, os peixes escutando o seu famoso sermão, e um burro ajoelhado perante a hóstia, alusão a um de seus milagres. Ordinariamente, como ocorre em Minas Gerais, aparece com um livro na mão, sobre o qual está colocado o Menino Jesus, que lhe teria parecido varias vezes. (1) e (2)
Características Estilísticas
Escultura de gosto popular, datável do século XIX, de composição atarracada , de panejamento duro; o Menino é bem inexpressivo. Possivelmente, trata-se de uma peça de fatura mineira.
Características técnicas
Peça esculpida em madeira, composta de três partes, com encaixe na mão direita; Menino encaixado sobre o livro; policromia em marrom, preto, bege (carnação), verde e azul. Imagem fixada dentro do oratório.
Referências Bibliográficas/Arquivísticas
CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã., Ed. UFOP/ IPAC, Ouro Preto,1993.||TAVARES, Jorge Campos. Dicionários de Santos. Porto, Lello & Irmão Editores, 1990;