Sobre pote de farmácia: “Recipiente de vidro ou cerâmica, com tampa, destinada a guardar ingredientes com que os farmacêuticos preparavam os medicamentos. Em Portugal, os antigos eram chamados “canudos de farmácia”. Até os sécs. XVI e XVII as drogas eram empregadas empiricamente pelo aproveitamento de ervas medicinais e de certos produtos animais e minerais. A partir de então, esboça-se a ciência farmacêutica e as farmácias se estabelecem como instituições obrigatórias em aldeias e cidades, em palácios e conventos, muitas têm instalações luxuosas. As prateleiras e armários de vidro apresentam potes, vidros, frascos e, na manipulação, usavam as balanças de precisão, almofarizes, alambiques. Os potes de farmácia típicos do séc. XIX são cilindros de porcelana com tampa, e levam dísticos referentes à droga que contém, não raro com decoração alusiva. Algumas farmácias os conservam em uso, mas outros passaram a constituir objetos de coleção.” (1)
