Terrina
Anexos
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Miniatura
Número de registro
125
Denominação
Terrina
Autor
Classificação
Resumo Descritivo
Terrina confeccionado em cerâmica (porcelana) branca, de formato circular, composta por tampa e duas alças laterais. Peça de corpo bojudo, ornada na parte central por filete dourado, contendo o seguinte monograma, nos tons vermelho e dourado: “SBF” (possivelmente Sociedade Brasileira de Farmácia), encimado por símbolo representado através de cálice envolto e ladeado por duas serpentes com cabeças contrapostas (caduceu). Apresenta ornamentação na borda e na base circulares formada por dois frisos dourados intercalados por friso em tom azul, além de alças compostas por folhagens estilizadas, tendo as folhas voltadas para baixo e os caules cruzados na parte superior das alças, contornados por linhas em dourado. Tampa circular decorada na borda por frisos dourados intercalados por friso em tom azul, além de alça da extremidade superior composta por folhagem estilizada, na mesma padronagem das alças laterais. Parte interna da peça em cerâmica branca lisa.
Material
Técnica
Cerâmica (porcelana) | Cozimento | Douramento | Modelagem | Policromia
Marcas/Inscrições
No corpo do objeto e na tampa, o monograma: “SBF”.
Local de produção
Data de produção
Temas
Conjunto com n°
126
Dados históricos
(Pesquisar sobre a Sociedade Brasileira de Farmácia) Sobre terrina: " Sopeira. Peça genuinamente européia feita inicialmente de faiança. A designação vem do francês terrine ‘vasilha de terra, de barro’ ( do adjetivo terrin ‘de terra’) e fixou-se no português (e no inglês tureen) no séc. XVIII como ‘recipiente para servir sopa’. Da forma da terrina originaram-se peças do serviço de mesa (cremeiras, legumeiras) em outras dimensões, sempre com tampa, pega e alças. Nos velhos serviços portugueses são muitas vezes designadas como “vasilhas cobertas”. As terrinas de sopa e caldo usadas em Portugal e outros países passaram à China para retornarem nos primeiros e belos modelos de porcelana para exportação feito no Extremo Oriente.” (1) Sobre caduceu: "Antigo símbolo conhecido como atributo do deus Hermes (Mercúrio), e que é constituído de uma haste na qual se enrolam, em sentidos inversos, duas serpentes em posição ascendente; na parte superior ostenta duas asas abertas. Simboliza o comércio e é insígnia de arauto." (2)
Características Iconográficas/Ornamentais
Ornatos: serpentes (caduceu), cálice, monograma “SBF”, friso, filete
Características Estilísticas
Peça datável do século XIX.
Características técnicas
Objeto confeccionado em cerâmica (porcelana) branca, de formato ovalado, com tampa, contendo monograma em tons vermelho e dourado (possivelmente Sociedade Brasileira de Farmácia). Policromia: azul e vermelho. Apresenta douramento.
Referências Bibliográficas/Arquivísticas
MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 378. MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alli. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Ed. Nova Fronteira, 1999. Pág. 74.